sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Matrix, I saw the devil e Jupiter Apple

O Web design @Diogo Siqueira gostou tanto do convite que fizemos a ele que sugeriu três obras para nosso espaço. Confira só o gosto do cara. 

@Diogo Siqueira

Um livro que acabei de ler foi Matrix, Bem vindo ao deserto do real. O livro agrupa vários textos filosóficos sobre o filme que faz uma ligação com mitos, teorias e previsões.


Para quem é fã do filme é uma leitura que abrirá a mente para outras reflexões que estão nas entrelinhas do que passou na tela. 


O filme que indico é o I saw the devil. Filme coreano, chocante, com fortes cenas de violência, mas traz uma reflexão: Até quando vale uma vingança. Eu gostei muito!

O álbum que estou escutando ultimamente é o Bitter, do artista Jupiter Apple. 


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras

Temos certeza que os Publicitários de plantão que ainda não conhecem a indicação do estudante da área @Gleidistone Antonio, vão ficar no mínimo curiosos com o que vão ler.
Uma crítica à sociedade de consumo de um jeito que você nunca viu. O filme aborda de uma maneira muito inteligente questões como, consumo, desigualdade social e jogos de interesses. A maneira como atribuímos a marcas e produtos nossa identidade. 

Para Masagão, nossa fragilidade está no fetiche: “somos fetichistas e muito susceptíveis à própria propaganda e aos seus slogans”. Nesse supermercado não há cor, não há marcas, só frases com o apelo usado para que comprem seus produtos, ou seja, vendem-se palavras, vendem-se slogans e, em última análise, vendem-se fetiches. 
Os produtos do grande supermercado são rotulados com frases do tipo: “Use e abuse”, “Você é único”, “Just do it”, retrata uma sociedade (a nossa sociedade) onde o produto em si já não tem valor, mas sim a marca, a atitude embutida nele. Karl Max chega a dizer que, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. 
@Gleidistone Antonio
Esse “fetiche” a qual Masagão e Marx se referem, tem a ver com a ideia que sociedade de consumo tenta impregnar em nós: a de que precisamos e necessitamos de algo que na verdade, não precisamos e não necessitamos (naquele momento talvez). Como o simples fato de usarmos um produto da marca “X”, nos faz aceito em determinado grupo, ou nos torna superior a alguém.

Fica a dica. Tenha paciência, porque o filme foge totalmente do que estamos acostumados a ver nas salas de cinema atualmente. A trilha sonora é a mesma, efeitos especiais não existem. No fim valerá a pena. Bom filme, boa reflexão.